quinta-feira, 24 de maio de 2018

Você sabe o que é um “case” ou “caso de sucesso”?

              Um case, também chamado de estudo de caso, é o relato da experiência e dos resultados de um cliente a partir do uso do produto ou de serviços de uma empresa. O objetivo de um estudo de caso é servir de base e referência para o estudo e a investigações de outras pessoas sobre a mesma temática.
               Do ponto de vista do marketing, o case é uma história de sucesso, mostrando como o produto ou serviço da sua marca contribuiu para que esse cliente atingisse um determinado resultado. Os estudos de caso são conteúdos muito eficientes para promover produtos e serviços, sendo extremamente importante, pois traz credibilidade ao servir de exemplo para outras empresas que querem aumentar o seu leque de clientes ou passar mais confiança do seu produto ou serviço ao consumidor.
              Escrever cases de sucesso para divulgar no site, blog ou página da rede social da uma empresa é algo extremamente benéfico, pois é uma excelente forma de mostrar aos leitores e seguidores o que eles podem fazer para alcançar os resultados que mais desejam. No entanto, é preciso saber o jeito certo de escrever.
             

      Veja só, existem diversas maneiras para a elaboração de um bom conteúdo: 
  • Conte uma boa história

              Para escrever cases de sucesso, você precisa fazer isso em forma de história, ou seja, o que vai contar aos seus leitores é justamente uma história de sucesso, já que esse ainda é o melhor jeito de prender a atenção de quem estará lendo. Portanto, comece o texto com as informações mais relevantes do case. E lembre-se: se você está contando uma história, precisa oferecer diversos detalhes e informações sobre os episódios. Quanto mais rico em informações for o texto, maior é a chance de que muitos internautas leiam e se interessem por ele. Coloque-se no lugar de quem estará lendo e analise se essa é, realmente, uma boa história para contar.
  • Apresente resultados quantitativos

              Uma das dicas mais importantes na hora de saber como escrever cases de sucesso é apresentar dados quantitativos. Afinal, o objetivo principal do case de sucesso é contar como a história promoveu resultados positivos para a empresa. Portanto, é essencial que você mostre aos leitores os resultados quantitativos, ou seja, o quanto esse empreendedor ganhou ao utilizar determinadas estratégias de marketing. Para fazer isso, utilize gráficos e números que sejam fáceis de compreender no post do blog ou site. As pessoas precisam ver os resultados do caso apresentado em forma numérica, pois assim é mais fácil entender o que se tem a ganhar. Sem dúvidas, é uma das dicas mais importantes sobre como escrever cases de sucesso.
  • Fale sobre suas estratégias

              Quais foram as estratégias que a empresa utilizou para alcançar os resultados acima? Você deve não apenas discorrer sobre as técnicas, como também explicar o que as pessoas podem fazer para utilizá-las e conseguir os mesmos benefícios. Se a empresa conseguiu uma excelente campanha de divulgação com uma estratégia digital, essa técnica deve ser apresentada e explicada ao público no case. 
  • Faça o case com emoção

              Para que os leitores fiquem realmente presos à leitura do case de sucesso, é imprescindível que você escreva esse caso com emoção. Mas como fazer isso? A resposta é simples: se você tem uma boa história para contar aos leitores, é porque viu algum diferencial nela. Então, empolgue-se, veja o que há de mais importante nessa história, o porquê de ela ser única e diferente de todas as outras, então, mostre isso aos leitores. A escrita não é isenta de emoção, muito pelo contrário: boas histórias (casos) PRECISAM de emoção.

Fontes:
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ética no Marketing - Parte 02


             Saiu a segunda parte da entrevista com o Professor Alysson a respeito de como ser ético no mercado de trabalho de Marketing. Vocês estavam ansiosos para saber mais? Clique abaixo e confira ;)





              Alysson H. Oikawa       Mestre em Direito (Master of Laws, LL.M.) pela University of  llinois at Urbana-Champaign, EUA. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Bacharel em Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Professor do Curso Superior de Tecnologia em Marketing do UNICURITIBA. Advogado (OAB/PR 33.346).
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domingo, 13 de maio de 2018

A importância do mundo online para o Dia das Mães


O Dia das Mães já passou, mas vale uma análise do mercado nesse sentido, segundo levantamento da NeoAssist, é uma data de faturamento representativo assim como a Black Friday e o Natal. Em datas como essa é preciso deixar em evidência o DIFERENCIAL da marca no mercado.
E esse diferencial pode ser embasado por uma motivação. No caso dos dias das mães, o foco é se destacar, sendo motivado pelo que é tendência nas vendas nessa época. E isso exige também mais conhecimento a respeito do perfil do público dessa data: as mães.


De acordo com uma pesquisa realizada pela GhFly com o Facebook e publicada pela NeoAssist (com foco nas vendas online), o dia das Mães gera um faturamento para o e-commerce brasileiro de 2,6 bilhões.
Ainda segundo a pesquisa, o que mais interessa às mães na internet está relacionado com:
·               Beleza;
·               Moda;
·               Alimentação;
·               Tecnologia.

Também foi possível identificar que 34% dos brasileiros que utilizam Facebook e Instagram estão dispostos a comprar um presente de Dia das Mães online. Além disso, os entrevistados afirmaram que a internet é a mídia que mais influencia em ideias para presentes nessa data, superando até mesmo a TV, jornais, revistas e rádio.

 Mães conectadas

“Elas estão cada vez mais conectadas e, em geral, têm como principal foco a educação e a saúde em suas buscas e pesquisas na internet”. Essa é a definição da mãe internauta brasileira segundo um levantamento do Google. 
Das 67 milhões de mães brasileiras, 71% já estão conectadas e 68% possuem smartphone. 
O objetivo do estudo o foi identificar o perfil das mães internautas brasileiras e fazer com que as marcas tenham uma visão mais ampla para estabelecer relações com elas.
As experiências reais que envolvem o universo da maternidade também são de grande procura: 75% das mães pesquisam essas informações na internet. E quando descobre que serão mães, o volume de buscas das mulheres aumenta 85%.
Gustavo Casas, analista de indústria do Google Brasil, afirma que o estudo indica um novo caminho para as marcas se relacionarem com as mães brasileiras. “A análise aponta que elas enfrentam uma realidade muito diferente das mães de países desenvolvidos e que seus desafios vão muito além da conexão emocional com a família”. Por isso, para fortalecer seu relacionamento com essas consumidoras, as marcas precisam entender quais são suas necessidades básicas do dia-a-dia.
O levantamento utilizou dados internos do Google no mês de março de 2018, tendo como base anos anteriores. A amostra considerou 800 mães nas faixas de 18 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 44 anos e 45 a 54 anos. 


Referências:
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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Eu tenho um sobrinho que faz mais barato.

        Este texto foi escrito há algum tempo pelo Eloi Zanetti, renomado profissional de marketing curitibano. Como poderemos observar na leitura, o tema nunca esteve tão atual. 

             Em todo trabalho de web, vídeo, design, criação gráfica, logotipos ou propaganda, na hora dos orçamentos, sempre aparece alguém e diz a fatídica frase: - “eu tenho um sobrinho que faz mais barato.”
               A área da comunicação está infestada de sobrinhos carregados de boas intenções, que fazem trabalhos baratinhos, nada profissionais e que, na maioria das vezes, precisam ser refeitos por quem realmente entende do assunto. 
        Recentemente um publicitário amigo passou por um mau pedaço porque o sobrinho do anunciante “era um gênio da música” e o rapaz quis ajudar na elaboração de um jingle, onde se usava o jazz, e este, por pouco, não fosse à intervenção do meu amigo, teria virado um autêntico samba do crioulo doido.
               O uso dessa fantástica ferramenta chamada computador tornou fácil para qualquer um que saiba apertar teclas e descobrir recursos, adquirir quase que por magia, sem nenhum esforço “o dom da genialidade”. São milhares de efeitos bonitinhos, pero ordinários, na mão de quem não sabe usá-los corretamente. É a repetição da famosa cena do Mickey no filme Fantasia, quando ele se embaralha com os baldes.  Ora, por traz de todo trabalho de comunicação tem que haver um conceito bem pensado e definido. É aí que entra a experiência e o saber fazer. Não estou defendendo os da minha idade e nem tenho nada contra os sobrinhos dos outros, mas há trabalhos e trabalhos. Há serviços para fuzileiros navais que vão lá, desembarcam na praia e tomam o terreno e, há serviços para escoteiro-mirins. Você escolhe com quem quer trabalhar. Ou com um profissional que pode resolver definitivamente o seu problema ou vai deixar meninos brincarem com o seu tempo, dinheiro e paciência.
               Os cursos de comunicação, como todos os outros que proliferam pelo Brasil nos últimos anos, prometem emprego fácil, altos salários e muito glamour na profissão. Despejam no mercado centenas de sobrinhos ávidos em conquistar os seus lugares ao sol. Tudo bem, é a ordem natural das coisas, mas daí a disputar trabalhos sérios, sem antes ter passado por um aprendizado duro e castigante vai uma enorme diferença. 
               Outro dia, deparei com um moça que havia montado uma agência de propaganda sem nunca ter pisado em uma. Ela simplesmente achou que o negócio dava dinheiro, meteu os peitos, e até tinha conquistado alguns clientes. Mas que tipo de serviços e resultados em vendas ela pode oferecer aos seus clientes? Já vai longe o tempo em que qualquer filme no ar resolvia as questões de vendas.

           Em propaganda, quando o resultado final é ruim sempre temos dois culpados: quem apresentou a ideia e realizou o trabalho e quem o aprovou. Mas como muitos dos que aprovam, atualmente, estão no mesmo nível dos que fazem - a mediocridade, que quer dizer, “nivelar pela média”, impera. É por isso que se vê tanto trabalho ruim por aí, sobrinhos de todos os lados fazendo lambanças sem antes aprender a trabalhar de fato. Quando eu era jovem e ansioso o meu guru profissional era um publicitário chamado David Ogilvy. Ele, naquela época, dizia que “nenhum homem de publicidade é respeitado antes de chegar aos 30 anos.” Eu espumava de raiva ao ouvir isto. Mas com o passar dos anos fui percebendo que ele tinha razão. Mais tarde ouvi do grande artista plástico Ianelli dizer que todo profissional leva no mínimo 10 anos para começar a ficar bom. Acho que a conta dos dois está certa, o aprendizado precisa ser cumulativo. É preciso errar e perceber o erro para se aprender. É que a arrogância, a preguiça de se fazer boas pesquisas e o tempo para se maturar ideias não está sendo respeitado. 
               Em comunicação, atualmente, se pega a ideia mais engraçadinha e finaliza o trabalho. Ora, a ideia mais engraçada nem sempre é a que vai dar a sustentação da marca e promover as vendas. Nada contra a moçada, estagiários e recém formados, eles não têm culpa das novas circunstâncias comerciais e das mudanças que o deus Cronos está nos impondo, “o tudo para ontem”, e nem das
normas do Rei Midas, o “ganhar dinheiro fácil e rápido”. Se dar ao trabalho de pensar exaustivamente, analisar por todos os ângulos, buscar um conceito bem definido para um produto, marca ou serviço, ir a fundo na pesquisa do comportamento do consumidor, pensar com a cabeça do outro, não faz parte do trabalho, criar efeitos, sim. Mas veja o tipo de efeitos a moçada está criando: os da pirotecnia, isto é muito barulho para dar em nada.

Eloi Zanetti, consultor em Marketing
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