Com toda certeza, você já ouviu falar de e-commerce e talvez até já tenha realizado uma compra on-line, ou duas, quem sabe três. Talvez você seja daqueles que compram com frequência e já perdeu as contas de tantas vezes que já realizou tais transações ou, ainda, seja do time dos que têm receio de comprar on-line. Independentemente da sua experiência como consumidor, uma coisa é fato: o e-commerce no Brasil não está de brincadeira. E nem mesmo o m-commerce: uma derivação do primeiro, que tem no “m” uma referência ao mobile, significando a compra realizada via internet por meio de tais ferramentas, como smartphonese aplicativos como o próprio WhatsApp.
Quando falamos em Marketing, sobretudo no contexto digital, hoje é quase impossível não pensar em estratégias que contemplem as diferentes telas às quais somos submetidos a todo o tempo: tela do computador, tela do celular, tela do tablet – em alguns momentos, todas ao mesmo tempo. Por isso, presença e interação no canal digital devem estar alinhadas ao contexto e universo multitela; não somente pelo comportamento de navegação atual, como também pelas oportunidades de sinergia entre os diferentes canais e ativos. Quem hoje não utiliza o smartphoneem uma loja física para saber mais sobre o produto, compará-lo em tempo real? É somente um dos exemplos de como a própria jornada de compra foi alterada pelo canal mobile.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(PNAD) de 2015, divulgada pelo IBGE em 2016, demonstrou que o celular se tornou a principal forma de acesso à internet no Brasil - portanto, estamos há praticamente trêsanos vendo uma escalada no comportamento de navegação que contempla os dispositivos móveis como prioridade de acesso. Segundo dados do último relatório Webshoppers, da E-bit, um dos estudos de maior credibilidade sobre e-commerce no Brasil, as vendas via m-commerce representaram 42,8% de todos os pedidos do e-commerce brasileiro em janeiro de 2019. Em 2018, enquanto o e-commerce total cresceu 12%, o m-commerce cresceu 41% no mesmo período. Outro dado apontado pelo estudo é que seteem cada 10 brasileiros possuem um smartphone. Esse dado é particularmente interessante quando diferentes estudos apontam que a parcela da população com menor renda opta por apenas um dispositivo em seu acesso à internet: o próprio.
“Atualmente, dispositivos móveis concentram oportunidades para todos os tamanhos de negócio, portanto, é essencial pensarmosna responsividade dos conteúdospara os canais digitais, sobretudo se a marca em questão tem ou pode ter uma relação mais direta com qualquer interação ou intenção de compra via mobile”, comenta Bruno Real, professor de E-business, Comunicação On-Line, entre outras disciplinas dos cursos de Marketing e Publicidade e Propaganda do UNICURITIBA.
Esse assunto é extenso e vale uma boa pesquisa. Por isso, se você quer saber mais sobre o tema, recomendamos uma pesquisa em casos interessantes de marcas como Mercado Livre, iFood, Netshoes, Magazine Luiza, Americanas, Wish, entre outras,que vêm faturando bastante via m-commerce. Ou, se preferir, continue acompanhando nosso blog e conferindo novidades e cases como esses.