As fake news são, basicamente, notícias falsas espalhadas por usuários e veículos de comunicação por inúmeros motivos. Podem existir para “divertir” ou, em casos mais sérios, para ofender e acusar injustamente alguém ou alguma marca.
Essa questão já se tornou problemática para diversos veículos e organizações, principalmente quando envolvem política. Durante e depois das últimas eleições presidenciais na França e nos Estados Unidos, acusações surgiram apontando que fake newsnas redes sociais teriam sido articuladas por grupos influentes e hackerspara desmoralizar ou favorecer um ou outro candidato.
Todo o cenário conturbado hoje criado pela disseminação de notícias falsas levou à criação de iniciativas para combater esse tipo de atividade. O Facebook hoje testa projetos que incluem a revisão e confirmação de notícias locais divulgadas nas redes sociais através de parcerias com escritórios parceiros. A empresa também tem trabalhado com a plataforma brasileira de checagem de fatos, com a criação de um bot (robô) que auxilia os usuários a separarem as notícias falsas das verdadeiras. Google e Apple também têm ações semelhantes.
As marcas também são alvos de fake news, principalmente no ambiente digital, onde qualquer um pode dizer algo sobre o seu produto e/ou serviço, podendo chegar rapidamente a uma grande audiência e sair do controle. Então, é preciso se preparar e estar sempre atento à imagem que sua empresa tem no mercado. Abaixo, estão cinco estratégias de como as marcas podem lidar com notícias falsas e proteger suas reputações.
Monitore
1. O primeiro passo para proteger sua marca é o monitoramento. Existem ferramentas avançadas de monitoramento de mídia, inclusive audiovisuais, à sua disposição. Se alguém na sua organização não tiver sido escolhido paraesta função ou não tiver tempo, vale a pena pagar outra pessoa para vigiar e alertar quando houver sinais de problemas. Crises digitais viram uma bola de neve rapidamente em tempo real. Um bom esforço de monitoramento poderia melhorar significativamente seu tempo de resposta e controle de danos.
Tenha um plano de crise
2. É importante ter um plano de crise antes que ela ocorra. Você também deve praticar sua resposta de crise. Na JeffreyGroup (Agência de Comunicação e Marketing Internacional, com sede também no Brasil), são executados exercícios completos de crise com clientes, com postagens negativas em redes sociais, manchetes incendiárias e callscom jornalistas para comentários. Qualquer crise requer uma resposta adaptada, mas há muito que você pode fazer antes do tempo para se preparar.
Seja seu próprio editor
3. As empresas estão criando canais diretos para seus públicos-alvo e investindo na criação de conteúdo relevante, útil e inspirador. Ser uma fonte confiável e valiosa de informações e conteúdo pode ajudar uma marca a enfrentar um ataque à sua reputação.
Crie influenciadores
4. O envolvimento de um influenciador passa certa credibilidade e é tradicionalmente alcançado ao ser publicado em uma fonte de notícias independente. Às vezes, as marcas são relutantes em ceder o controle, e é isso que torna os programas de influenciadores tão poderosos. Existe um equilíbrio delicado entre credibilidade e patrocínio que deve ser gerenciado.
Promova engajamento
5. Um programa proativo de engajamento de partes interessadas é essencial para ajudar a estabelecer, crescer e proteger a reputação de uma empresa. O primeiro passo é identificar aliados potenciais, bem como oponentes. Procure os que têm interesses e objetivos comuns e desenvolva oportunidades para colaborar. Uma empresa ou marca com fortes laços dentro de uma comunidade e mercado será capaz de lidar com uma ameaça comercial ou crise de reputação partindo de uma posição de força.
Se você encontrar qualquer fake news da sua empresa nas redes sociais, solicite que ela seja retirada imediatamente. Além disso, é muito importante fazer uma postagem oficial negando determinada notícia publicada. Use todos os meios para realizar isso — Facebook, Twitter, site ou blog. Mandar e-mail para os clientes também é imprescindível.
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